O PIC NIC fez uns 150 SHOWS e lançou 2 álbuns, de sua fundação, em 2001, até 2007, quando penduraram as chuteiras. Seu indie rock com sotaque noventista (graças à tapeçaria de guitarras do Miguel e do Paulinho) estava em sintonia com a de bandas como Ludov e Columbia (lideradas também por frontwomen), mas com um rebolado diferente: o baixista Flávio Chokito (que foi do Café Funquê) e o batera Robson Riva (do Comanches e do Seletores de Frequência) trazem um tempero funky, delicioso. E a cantora Guidi Vieira sempre bebeu também na MPB – influência que viria a explorar em seu trabalho solo -, o que explica as melodias peculiares & saborosíssimas da banda.

Corta. 14 anos depois. No meio duma Pandemia global. Miguel reencontra a máster do terceiro álbum, gravado em 2007 e ainda inédito. Propôs à galera darem uns retoques e lançarem. Nem fariam shows. Mas a turma gostou do reencontro: por que não comemorar num palco? Em ação, sob os holofotes e diante da platéia: a magia aconteceu. Vieram mais shows…. e novas composições!

AGORA O PAPO É OUTRO. É sobre o próximo álbum! E você está convidado pra essa conversa. 😉 (Uma dessas novas canções está no Clube do Vinil que será lançado neste sábado, na Rádio Graviola: um especial sobre novos talentos da cena, discos recém lançados e até preview de alguns singles!)